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quarta-feira, 18 de maio de 2011

A População de Cada Região do Brasil

REGIÃO SUL
População grande em área pequena.
A região Sul é a menor em superfície territorial do Brasil, ocupa cerca de 7% do território brasileiro, mas por outro lado, sua população é duas vezes maior que o número de habitantes das regiões Norte e Centro-Oeste. Seus 26.973.511 habitantes representam uma densidade demográfica de 43,50 hab./km². Com um desenvolvimento relativamente igual nos setores primário, secundário e terciário, essa população apresenta os mais altos índices de alfabetização registrados no Brasil, o que explica o desenvolvimento social e cultural da região.

A Região Sul quando comparada com outras regiões do Brasil, o Sul se destaca por apresentar as mais elevadas taxas de alfabetização, e a mais elevada expectativa de vida do Brasil, tendo também o maior Índice de Desenvolvimento Humano.

REGIÃO SUDESTE
A região sudeste é a mais populosa do país, apresentando, segundo o IBGE, no ano de 2005, pouco mais de 78 milhões de habitantes, equivalendo a quase 42% da população brasileira (população maior que países como Itália e Espanha). A região apresenta, também, os três estados mais populosos (São Paulo, com 40 milhões de habitantes; Minas Gerais, com 21 milhões de habitantes e Rio de Janeiro, com 15 milhões) e as três maiores regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). A maior concentração populacional encontra-se no eixo Rio-São Paulo, onde estão localizadas as regiões metropolitanas da grande São Paulo, grande Rio de Janeiro e Vale do Paraíba, que equivalem a 23% da população brasileira.



REGIÃO NORDESTE

Para a formação do povo nordestino participaram três etnias: o índio, o português e o africano.

A miscigenação étnica e cultural desses três elementos foi o pilar para a composição da população do Nordeste, porém essa mistura de raças não aconteceu de forma uniforme. Em algumas regiões, como no Ceará, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, predominaram os caboclos, já em outras, como a Bahia, Piauí, Pernambuco Oriental e o Maranhão, os mulatos predominam. Os cafuzos também são muito comuns no Maranhão.

Acredita-se também ter havido alguma influência étnica holandesa, sobretudo no litoral oriental. Em torno de um quarto dos nordestinos tem forte ancestralidade européia

Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída, cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais.

Já no sertão nordestino e interior os níveis de densidade populacional são mais baixos, isso por causa do clima e da vegetação da caatinga e do sertão.

De acordo com os dados do IBGE (2000), a concentração urbana do Nordeste é a da ordem de 69,10%. Analizando os censos anteriores é possível perceber que essa taxa tem crescido.

Desenvolvimento humano
Entre os anos 1960 e 1997 houve redução da mortalidade infantil (de 166 para 58,3 por mil), aumento da esperança de vida (de 41 para 64,8 anos), incremento da população alfabetizada (de 34% para 70,6%), abastecimento urbano de água (164 cidades para 1.651 cidades). A renda per capita da população da região Nordeste disparou, comparada com o ano de 1990, devido ao aumento da mão-de-obra qualificada.

REGIÃO NORTE
A população do Norte brasileiro é largamente formada por mestiços, descendentes de indígenas e portugueses. O Norte do Brasil recebeu e continua recebendo grande migração de pessoas vindas da Região Sul e Sudeste do país. No século XX, o Norte também recebeu grande migração dos nordestinos, que foram trabalhar nos seringais do Amazonas e do Acre.


REGIÃO CENTRO - OESTE
Brasília sozinha possui mais habitantes que o estado de Mato Grosso. Além disso, há uma diferença notável entre a parte norte da região, praticamente vazia, e a parte sul, onde se localizam as maiores cidades e também as áreas mais expressivas demograficamente.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Desigualdade Social No Brasil

Estrutura da População Brasileira Por Idade, Sexo e Renda

A estrutura por idade mostra o percentual de jovens, de adultos e idosos e a estrutura por sexo remete a respeito da distribuição da população com percentual de homens e mulheres.
A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, a base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando aproximadamente 40% da população brasileira, o corpo afunilado da pirâmide corresponde às pessoas com faixa etária entre 20 e 59 anos, representando cerca de 51% da população e o ápice da pirâmide corresponde às pessoas com idade superior a 59 anos, equivale a  9% da população.

Nas últimas décadas houve uma mudança na estrutura etária brasileira, que foram decorrentes a fatores como queda das taxas de mortalidade e de natalidade e elevação de expectativa de vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo.

A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro  está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõe o PEA (População economicamente ativa), o PEA representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% forma a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão a procura, ou não possuem idade compatível.

A população está dividida segundo seus rendimentos ou renda, nesse contexto, verifica-se um alto grau de desigualdade, provocada pela concentração da renda, própria de países capitalistas, que é caracterizada pela concentração de riqueza nas mãos de poucos, enquanto a maioria vive em condições extremamente excludentes.


A concentração da renda agrava as desigualdades sociais. No Brasil a parcela da população considerada rica corresponde a 18 milhões de pessoas, enquanto isso como vive os outros 170 milhões de brasileiros?